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Comentário do Dia 08/08, a crise econômica no Brasil

08/08/2017 às 14:28

Nosso foco do comentário do dia de hoje, é sobre um dos muitos absurdos que vem acontecendo nessa crise econômica que os maus políticos colocaram o país. O jornal o Estado de Minas publicou no dia de ontem, essa matéria com o seguinte título;

 Universidades federais do interior de Minas Gerais correm risco de fechar

Cifras de milhões de reais a receber, paralelamente a déficits e dívidas na mesma proporção. O dinheiro esperado que ainda não apareceu nos cofres das universidades brasileiras ameaça levar instituições de ensino superior sediadas em Minas à bancarrota. O estado tem a maior concentração de escolas mantidas pela União: 11. Todas agonizam por causa de cortes sucessivos de verbas que culminam em atrasos, retenções e contingenciamentos (bloqueios) de recursos pelo quarto ano consecutivo. Muitas delas, sem uma solução imediata, temem que até o fim do ano parem de funcionar. Segundo levantamento feito pelo Estado de Minas com sete das federais mineiras, são pelo menos R$ 754 milhões previstos na lei orçamentária deste ano e R$ 179 milhões (23,7%) ainda não liberados ou contingenciados. Em agosto do ano passado, foi anunciado o segundo corte orçamentário feito pela União no prazo de um ano e meio. A previsão do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle, portal do Ministério da Educação que trata do orçamento, era de redução média de 45% nas verbas de investimento (cerca de R$ 350 milhões) nas 63 universidades públicas do país para 2017. Nos recursos destinados ao custeio, a diminuição era de 18% na comparação com o que havia sido previsto para 2016.  Na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em Uberaba, desde 2015 foi adotada uma série de medidas para tentar garantir a manutenção de ações fundamentais. Houve redução de 50% dos funcionários terceirizados, de passagens e diárias, economia de água e energia e uma rodada de negociação de alugueis, para fechar 2015 e 2016. Em 2017, com o bloqueio de 10% nas rubricas de custeio (relativo às despesas correntes, que vão do pagamento de contas de consumo ao gasto com pessoal terceirizado) e 50% no capital (obras, equipamentos e investimentos), os cofres estão a um passo do vermelho. “Teoricamente, os recursos disponibilizados são suficientes até outubro. Várias medidas foram tomadas e não temos mais onde cortar”, constata a reitora, Ana Lúcia de Assis Simões.   As pesquisas mantêm o padrão de desenvolvimento, mas se o cenário permanecer, a reitora prevê impactos negativos. “A expectativa é de que haja sensibilidade para o que tem ocorrido nas universidades, sobre o impacto a médio e longo prazo que cortes poderão trazer na formação, produção científica e inovação tecnológica. O país terá grande prejuízo em termos de formação de pessoas e geração de conhecimento”, ressalta Ana Lúcia.

Isso prova que a crise econômica que os maus políticos nos colocaram atinge todos os seguimentos do país, inclusive aquele que nunca poderia ser atingido. A educação, e ao contrário de resolver a situação que nos obriga a pagar o pato, a briga é pelo poder na busca desenfreada dos podres poderes. E parece que não adianta mais fazer protestos de rua, não escutam mais nem o povo, e chamam isso de democracia, o governo do povo. Pelo menos aqui não está sendo o governo do povo. Mas, aquilo que já falamos, a resposta tem que vir no voto, nas eleições do ao que vem. Vamos ver quem desses congressistas atuais vai ter a cara lavada de tentar a reeleição e pedir votos ao povo. Vai ser muito difícil. Como vimos no artigo, está cada vez mais difícil darmos prosseguimento á educação dos nossos filhos e netos, num país rico como o nosso, mas tomado por essa quadrilha de maus parlamentares que são eleitos para nos representar, num sistema chamado democracia representativa, mas que na verdade pensam somente em interesses próprios e escusos como estamos vendo no momento.