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Filipe Ferreira: Vai começar o Hexagonal Final do Módulo II

05/04/2017 às 15:04

Após a ótima campanha na primeira fase do Módulo II, o CAP se prepara para o Hexagonal Final. A fase decisiva já começa no próximo sábado. Sobraram as seis melhores equipes, que se enfrentarão em turno e returno, na luta por duas vagas na elite do Campeonato Mineiro-2018.

O nível técnico do Módulo II aumenta bastante nesta fase. O CAP, que já provou ter um time competitivo, sabe que a partir de agora o grau de exigência é bem maior. Todos os clubes reforçam seus elencos para a maratona de dez rodadas, em 43 dias.

Consciente disso, a diretoria do Patrocinense se prontificou e anunciou a contratação de cinco atletas para o Hexagonal. Um lateral-esquerdo e mais quatro jogadores de frente: dois meias ofensivos e dois atacantes.

Adversários

Betinense – é o único clube do Hexagonal que nunca disputou a primeira divisão do Mineiro. E esse é o grande sonho do Betinense, que aliás não manda seus jogos em Betim. Jogará esta fase final em Nova Serrana. Comenta-se nos bastidores que se o time subir, o milionário Vittorio Medioli, prefeito de Betim, irá construir um estádio na cidade.

Boa – tem o maior investimento entre os seis. É a única equipe do Módulo II com o calendário cheio, tendo competições oficiais o ano inteiro. Atual campeão da Série C, o Boa se prepara para disputar a Série B do Brasileirão. Fato que pode até atrapalhar o foco do time de Varginha. Já que a reta final do Estadual vai coincidir com o início da Série B.

Nacional – o NAC se destaca pela excelente estrutura. O time de Muriaé tem estádio próprio, o moderno Soares de Azevedo. Na primeira fase, o clube se classificou com dificuldades no Grupo A, e a diretoria resolveu trocar de treinador. O Nacional será comandado por Gérson Evaristo no Hexagonal. As outras cinco equipes continuam com o mesmo técnico do início do campeonato.

Uberaba – o Colorado teve a melhor campanha da primeira fase. O treinador Wantuil Rodrigues vive se gabando que tem o melhor grupo de jogadores da competição. É uma equipe muito tradicional e respeitada. Mas tem aquele fantasma de 2016, em que o Zebu também liderou a fase de grupos e na hora do “vamos ver”, não conseguiu o acesso.

Tupynambás – o Baeta de Juiz de Fora mantém os pés no chão. É o típico já foi longe demais. Fez uma campanha surpreendente na primeira fase e agora o que vier é lucro. O projeto do Tupynambás busca primeiro consolidar o clube no Módulo II, e depois, no futuro, se planejar para subir de divisão.