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José Maria Campos: Na linha do bom senso

29/11/2016 às 15:10

Renovar é preciso, viver não é preciso

Lembro-me da canção de Caetano Veloso, “Os Argonautas”, quando ele diz que navegar é preciso, viver não é preciso. Os Argonautas estão na mitologia Grega, mas na literatura brasileira  são representados no livro da escritora Ana Flora, de uma forma metafórica, representando pessoas que vão em busca de seus ideais, não desistem e muito menos tem medo, sempre andando de cabeça erguida, sempre para frente. Nunca fomos simpáticos aos conservadores, eles se acham donos da verdade, são estagnados, não tem coragem de quebrar paradigmas, de quebrar certas regras que ás vezes nos impede de renovar nossos anseios. Preservamos a história, mas não vivemos dela, por que sabemos que a vida é progressista em qualquer  sentido e sentimento.

A renovação está também na política. O instituto da reeleição foi o ato mais contraditório que os ambiciosos políticos aprovaram. Mostraram o ápice do egoísmo, só prá continuarem seus governos, a gana pelo poder, ou seja, se a farinha é pouca, meu mingau primeiro. A obrigação de fazer um bom governo nos primeiros quatro anos, não é, senão a ambição de ficar mais quatro no poder, e é ai que o povo se espeta. Mas a culpa é nossa mesmo, que não vemos o verdadeiro propósito desses conservadores ambiciosos que se vestem com pele de progressistas, mas que na verdade, escondem seus mais perniciosos propósitos de poder, de não lagar o osso, de não passar a sequencia do trabalho para novas ideias e novas realizações. Sempre lutamos pela renovação, na política, principalmente. Temos o privilégio de conhecer a política do nosso querido município, e sabemos que tem muitas pessoas que poderiam muito bem ocupar lugar de destaque nos diversos seguimentos do contexto social e político, mas a gana de pseudo políticos, muitas vezes impedem que certas inteligências sejam colocadas para o sufrágio da população. Eleitorado que também é culpado por essa sequencia conservadorista e ambiciosa de certos políticos. É preciso aprender a votar, é preciso renovar o voto, é preciso andar com os progressistas, é preciso protestar, sempre no bom sentido. O que não pode é ficar submisso a certas regras que vem impedindo nosso desenvolvimento acelerado.

A população renovou seus votos no último dia 2 de outubro, atendendo ao nosso apelo de diversificação administrativa. A perspectiva de uma nova política nos dá esperança de que a partir de primeiro de janeiro, certos paradigmas serão finalmente quebrados proporcionado o retorno á rota progressista que a cidade sempre esperou e mereceu.  Que assim seja.